Livros por Categoria
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O Brasil não cabe no quintal de ninguém
R$63,00O Brasil não cabe no quintal de ninguém, de Paulo Nogueira Batista Jr., é o relato dos bastidores da passagem de um economista brasileiro por duas instituições internacionais, o FMI e o banco de desenvolvimento criado pelos BRICS – o grupo de países emergentes. -
Deslocamentos do Feminino - Maria Rita Kehl
R$63,00Deslocamentos do Feminino A nova edição de Deslocamentos do feminino chega às livrarias em um momento pertinente, em que o debate sobre gênero toma corpo e a noção de feminilidade passa por transformações no campo da cultura. Neste livro, a psicanalista Maria Rita Kehl questiona as relações que se estabelecem entre a mulher, a posição feminina e a feminilidade na clínica psicanalítica. Existe uma diferença irredutível entre homens e mulheres, afinal? Partindo da defesa de uma 'mínima diferença', um modo de ser e de desejar através do qual homens e mulheres assumem papéis distintos na sociedade, a psicanalista e ganhadora do prêmio Jabuti pelo ensaio O tempo e o cão (2010) investiga o campo a partir do qual as mulheres se constituem como sujeitos, de modo a contribuir para ampliá-lo.Publicada originalmente em 1998, a obra foi atualizada pela autora para a nova edição e é dividida em três partes: a primeira, sobre a constituição da feminilidade no século XIX, busca a origem dos discursos aceitos até agora como descritivos de uma 'natureza feminina', eterna e universal; a segunda aborda o romance de Flaubert e apresenta Emma Bovary como um 'paradigma da mulher freudiana, alienada nas malhas de um discurso em que seus anseios latentes não encontram lugar ou palavra'; a terceira, por fim, é dedicada às teorias freudianas sobre as mulheres e a sexualidade feminina e suas repercussões na psicanálise contemporânea. Maria Rita examina alguns pontos da biografia de Freud e tenta entender o que o pai da psicanálise falhou em escutar nas queixas das mulheres a quem ele mesmo deu voz.'Este não é um livro sobre a história das mulheres, embora eu tenha precisado passar por um pouco de história para entender como se constituíram e se fixaram os discursos sobre as mulheres e a feminilidade na era moderna', diz a autora, no prefácio desta obra. 'Esta tampouco é uma pesquisa sobre as representações da mulher no Ocidente, embora eu discuta essas representações a partir do romance Madame Bovary, de Gustave Flaubert.' Maria Rita toma a literatura como documento sobre o imaginário de uma época, capaz de revelar os ideais de gênero nos quais Freud se baseou, até a década de 1930, para conceber sua teoria sobre a feminilidade e que até hoje influencia os ideais de cura na clínica psicanalítica.Mas o que querem as mulheres? Para Freud, a cura das histéricas (o mal-estar feminino por excelência no século XIX) equivalia a devolvê-las à mesma feminilidade da qual elas se desajustavam. Para Maria Rita, hoje podemos pensar na histeria como um feminismo espontâneo, que recusa uma identificação com uma natureza feminina eterna e universal - ou, como propõe: 'se existe uma cura para as mulheres (...) ela passa pela (re)conquista do que, sendo dos homens, não tem por que não ser das mulheres também'. Um pênis? Não, mas uma ou mais de suas infinitas faces, que aparecem no campo de 'escolhas de destino' das mulheres como sujeitos - sobretudo, como sujeitos desejantes. -
Educação E Diversidade Em Diferentes Contextos
R$63,00Educação E Diversidade Em Diferentes Contextos -
Ditadura à brasileira: 1964-1985 a democracia golpeada à esquerda e à direita
R$63,00Um livro fundamental para quem quer entender as peculiaridades da ditadura brasileira Com seu estilo coloquial, direto e despojado, e após polemizar em torno do comportamento do Poder Judiciário e do escândalo político no livro Mensalão, Marco Antonio Villa agora desmistifica a ditadura brasileira, tanto em sua duração como em seus efeitos. -
Trocando as Lentes
R$64,00Nosso sistema de justiça criminal está em crise. OS julgamentos promovem debates inflamados sobre culpa ou inocência, mas ignoram as necessidades profundas de cura e restituição, segurança e preservação do senso comunitário. Qual a cara da justiça e da responsabilidade para aqueles que foram prejudicados? E para os que prejudicaram os outros? Como mudar as lentes através das quais enxergamos o crime e a justiça? Vinte e cinco anos depois da primeira edição, Trocando as Lentes continua um clássico do campo da justiça restaurativa, agora com atualizações valiosas sobre os encontros vítima-ofensor, as conferências e os processos circulares, além de uma nova seção com recursos e leituras recomendadas. -
Adeus, China - O Último Bailarino de Mao
R$64,80Em um vilarejo extremamente pobre do nordeste da China, um jovem camponês está sentado em sua velha e frágil carteira escolar, mais interessado nos pássaros lá fora do que no 'Livro Vermelho de Mao' e nas pobres palavras nele contidas. Naquele dia, porém, homens estranhos chegam à escola - os delegados culturais de madame Mao. Estão à procura de jovens camponeses que, depois de receberem a formação necessária, possam tornar-se os fiéis guardiões da grande visão de Mao. O garoto observa um dos colegas ser escolhido e levado para fora da sala. A professora hesita. Deve ou não deve? Quase desiste. Mas, no último momento, toca no ombro do oficial e aponta o garoto miúdo. 'Que tal ele?', ela pergunta. Em um único momento, a possibilidade mais remota mudou de modo indescritível o curso da vida de um garoto. Ele faria parte de algumas das maiores companhias de balé do mundo. Um dia seria amigo do presidente e da primeira-dama, de astros do cinema e das pessoas mais influentes dos Estados Unidos. Seria uma estrela - o último bailarino de Mao, o queridinho do Ocidente. Esta é a história de Li Cunxin - uma narrativa que poderia ter desaparecido, como as vidas de outros milhões de camponeses, em meio à revolução e ao caos. -
A coragem da verdade
R$64,90Esta segunda parte do último seminário de Michel Foucault ministrado no Collège de France é tida como seu testamento. O curso termina no dia 28 de março de 1984 e ele morre três meses depois. É sua última meditação, sobre o "dizer-a-verdade" e a prática filosófica; o filósofo não é caracterizado por deter o saber, mas pela prática que se esforça em realizar: um estilo de vida. -
Proust contra a Degradação
R$64,90Entre 1940 e 1941 no gulag de Grjazovec, quatrocentos quilômetros ao norte de Moscou, um grupo de oficiais poloneses detidos encontra uma maneira decididamente incomum e extremamente eficaz de resistir à aniquilação moral e intelectual. De maneira alternada entretinham os companheiros de cativeiro – amontoados em uma sala, exaustos depois de horas passadas trabalhando ao ar livre, na feroz geada do inverno russo – discorrendo sobre tópicos com os quais eram particularmente familiares. O resultado é uma série de lições reais, quase clandestinas, sobre os temas mais dispares: da história do livro à da Inglaterra, do alpinismo à arquitetura. Józef Czapski, pintor e escritor, conversa de pintura francesa e pintura polonesa, bem como de literatura francesa. E, acima de tudo, recorda e comenta – citando de cabeça, sem consultar qualquer fonte material, e ainda com uma precisão surpreendente – páginas inteiras de "Em busca do tempo perdido de Proust", uma obra que a União Soviética havia colocado no índex como uma expressão paradigmática da literatura burguesa decadente. E o resultado – que agora temos acesso graças à transcrição em francês que o próprio Czapski fez “no calor do momento" – não é apenas uma demonstração do poder da memória e o testemunho de um modelo muito singular de resistência, mas também uma leitura de Proust de suprema fineza. -
Los Angeles
R$64,90Reyner Banham examinou o ambiente construído de Los Angeles como nenhum historiador da arquitetura havia feito antes, lançando um novo olhar sobre suas manifestações populares e sua inventividade industrial, bem como sobre seus modos mais tradicionais de construção, expressos em edificações residenciais e comerciais. Sua definição das "quatro ecologias" explora as relações dos angelinos com a praia, as vias expressas, as planícies e as encostas. Banham tomou gosto por essa "cidade do movimento" e identificou-a como um exemplar do futuro pós-urbano. -
A república das milícias
R$64,90O que fazia o policial Fabrício Queiroz antes de se tornar conhecido em todo o país como aliado de primeira hora da família Bolsonaro? E o líder miliciano Adriano da Nóbrega, matador profissional condecorado por Flávio Bolsonaro e morto pela polícia em 2019? E o ex-sargento Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco e morador do mesmo condomínio do presidente da República na Barra da Tijuca? Os três foram protagonistas de uma forma violenta de gestão de território que tomou corpo nos últimos vinte anos e ganha neste livro um retrato por inteiro: as milícias. Eles são apresentados ao lado de policiais, traficantes, bicheiros, matadores, justiceiros, torturadores, deputados, vereadores, ativistas, militares, líderes comunitários, jornalistas e sobretudo vítimas de uma cena criminal tão revoltante quanto complexa. O livro se constrói a partir de depoimentos de protagonistas dessa batalha. São entrevistas que chocam pela franqueza e riqueza de detalhes, em que assassinatos se sucedem e as ligações entre policiais, o tráfico, o jogo do bicho e o poder público se mostram de forma inequívoca. Num cenário em que o Estado é ausente e as carências se multiplicam, a violência se propaga de forma endêmica, mas deixa no ar a questão: qual a alternativa? A resposta está longe de ser simples. Sobretudo num país de urbanização descontrolada e cultura política permeável ao autoritarismo. Dos esquadrões da morte formados nos anos 1960 ao domínio do tráfico nos anos 1980 e 1990, dos porões da ditadura militar às máfias de caça-níquel, da ascensão do modelo de negócios miliciano ao assassinato de Marielle Franco, este livro joga luz sobre uma face sombria da experiência nacional que passou ao centro do palco com a eleição de Jair Bolsonaro à presidência em 2018. Mistura rara de reportagem de altíssima voltagem com olhar analítico e historiográfico, A república das milícias expõe de forma corajosa e pioneira uma ferida profundamente enraizada na sociedade brasileira.