Livros por Categoria
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A república das milícias
R$64,90O que fazia o policial Fabrício Queiroz antes de se tornar conhecido em todo o país como aliado de primeira hora da família Bolsonaro? E o líder miliciano Adriano da Nóbrega, matador profissional condecorado por Flávio Bolsonaro e morto pela polícia em 2019? E o ex-sargento Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco e morador do mesmo condomínio do presidente da República na Barra da Tijuca? Os três foram protagonistas de uma forma violenta de gestão de território que tomou corpo nos últimos vinte anos e ganha neste livro um retrato por inteiro: as milícias. Eles são apresentados ao lado de policiais, traficantes, bicheiros, matadores, justiceiros, torturadores, deputados, vereadores, ativistas, militares, líderes comunitários, jornalistas e sobretudo vítimas de uma cena criminal tão revoltante quanto complexa. O livro se constrói a partir de depoimentos de protagonistas dessa batalha. São entrevistas que chocam pela franqueza e riqueza de detalhes, em que assassinatos se sucedem e as ligações entre policiais, o tráfico, o jogo do bicho e o poder público se mostram de forma inequívoca. Num cenário em que o Estado é ausente e as carências se multiplicam, a violência se propaga de forma endêmica, mas deixa no ar a questão: qual a alternativa? A resposta está longe de ser simples. Sobretudo num país de urbanização descontrolada e cultura política permeável ao autoritarismo. Dos esquadrões da morte formados nos anos 1960 ao domínio do tráfico nos anos 1980 e 1990, dos porões da ditadura militar às máfias de caça-níquel, da ascensão do modelo de negócios miliciano ao assassinato de Marielle Franco, este livro joga luz sobre uma face sombria da experiência nacional que passou ao centro do palco com a eleição de Jair Bolsonaro à presidência em 2018. Mistura rara de reportagem de altíssima voltagem com olhar analítico e historiográfico, A república das milícias expõe de forma corajosa e pioneira uma ferida profundamente enraizada na sociedade brasileira. -
Como desenhar quadrinhos no estilo Marvel
R$64,90Stan Lee, o todo-poderoso da Marvel, e John Buscema são coautores deste compêndio: um manual com dicas e técnicas que vão ajudá-lo a criar sua própria história em quadrinhos. Tendo os quadrinhos da Marvel como modelo, Buscema ilustra o passo a passo dos até agora misteriosos métodos da arte em quadrinhos; com linguagem direta, Lee dá preciosos conselhos ao artista aprendiz. -
O apanhador no campo de centeio
R$64,90Um dos romances mais revolucionários do século XX, O apanhador no campo de centeio é a representação definitiva da juventude na literatura. Com mais de 70 milhões de cópias vendidas desde seu lançamento em 1951, o livro influenciou e marcou gerações de leitores com sua visão crua da adolescência, sua prosa ágil e desbocada e seu humor feroz e anárquico. Esta nova edição que chega agora ao leitor brasileiro tem tradução do premiado Caetano W. Galindo e, pela primeira vez, traz a capa original de seu lançamento.
É Natal, e Holden Caulfield conseguiu ser expulso de mais uma escola. Com uns trocados da venda de uma máquina de escrever e portando seu indefectível boné vermelho de caçador, o jovem traça um plano incerto: tomar um trem para Nova York e vagar por três dias pela grande cidade, adiando a volta à casa dos pais até que eles recebam a notícia da expulsão por alguém da escola. Seus dias e noites serão marcados por encontros confusos, e ocasionalmente comoventes, com estranhos, brigas com os tipos mais desprezíveis, encontros com ex-namoradas, visitas à sua irmã Phoebe -- a única criatura neste mundo que parece entendê-lo -- e por dúvidas que irão consumi-lo durante sua estadia, entre elas uma questão recorrente: afinal, para onde vão os patos do Central Park no inverno? Acima de todos esses fatos, preocupações e pensamentos, paira a inimitável voz de Holden, o adolescente raivoso e idealista que quer desbancar o mundo dos "fajutos", num turbilhão quase sem fim de ressentimento, humor, frases lapidares, insegurança, bravatas e rebelião juvenil. -
O Trabalho nas Plataformas Digitais de Intermediação
R$65,00Uma infinidade de negócios surgiu tomando como modelo a economia do compartilhamento, sendo o foco da presente pesquisa apenas uma modalidade deste serviço, que é o transporte particular de passageiros, no qual um indivíduo que deseja realizar uma viagem de carro é aproximado por meio de uma plataforma digital (aplicativo) de outro que oferece o transporte em seu veículo. Desta forma, o que se pretende elucidar com este livro é: Qual a espécie de relação de trabalho existente na relação entre o motorista de aplicativo e a plataforma digital de intermediação do serviço -
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O Manifesto das Espécies Companheiras
R$65,00Em toda a sua complexidade histórica, os cachorros são fundamentais para o entendimento do mundo – com fronteiras cada vez menos protegidas entre espécies – e da vida conjunta da Terra. Como espécie companheira, eles têm sido parceiros no crime da evolução humana, desde o início, astutos como o coiote. Uma das mais fascinantes pensadoras da atualidade, a filósofa, bióloga e teórica do feminismo Donna Haraway apresenta neste livro uma análise singular e pioneira sobre a implosão da natureza e da cultura gerada a partir da estreita relação entre pessoas e cachorros, ligados pelo que chama alteridade significativa. Cruzando perspectivas da história, da ciência, da própria experiência visceral com seus cachorros e em diálogo direto com o Manifesto ciborgue, obra feminista referencial de sua autoria, Haraway defende a atenção à vida multiespécie como caminho possível para um futuro de sociedades mais justas e também para um mundo mais vivível. -
Tudo é Linguagem
R$66,00Françoise Dolto não se contentou em ser a psicanalista excepcional e a especialista em crianças que todos conhecem. Empenhou-se em tornar sua experiência viva e transmissível, sempre à disposição daqueles que desejassem encontrá-la e interrogá-la a partir das dificuldades experimentadas em sua própria prática. Tudo é linguagem retoma e esclarece o conteúdo de uma conferência dirigida a psicólogos, médicos e trabalhadores sociais, cujo tema era "O dizer e o fazer. Tudo é linguagem. A importância das palavras ditas à crianças e diante delas". Com suas respostas, Françoise Dolto tece a trama de uma compreensão analítica do que é determinante para a subjetividade humana. Afirma a necessidade, em todas as circunstâncias divórcio, morte, circuncisão, adolescência, adoção etc. , do falar à criança. Mostra que, muitas vezes, é no corpo e por meio dele que a criança expressa o que às vezes não consegue dizer de outra maneira. -
Diário de um Banana - Baita Lambança vol. 19
R$66,90Em Baita Lambança, o 19º volume da série Diário de um Banana, do autor best-seller Jeff Kinney, Greg Heffley está prestes a passar um verão particularmente esquisito com sua família. Greg está descobrindo que ficar com toda a família em uma casa de praia minúscula sob altas temperaturas é a receita certa para o desastre. Falando em receitas, os ingredientes secretos da famosa almôndega da vovó foram por anos um segredo guardado a sete chaves. Será que Greg vai ser capaz de desvendar os mistérios de sua família antes de as férias acabarem? Ou ele só vai colocar mais lenha na fogueira? Este livro hilário e cativante é o mais divertido de toda série Diário de um Banana ― até agora! -
Os Canibais da Rua do Arvoredo
R$66,90A primeira pergunta: um século e meio depois a história se repete? Em 1863, na Rua do Arvoredo, em Porto Alegre, um abominável caso ganhou notoriedade: Catarina Palse e José Ramos mataram pessoas e comercializaram a carne delas. A história mereceu referência até no caderno de anotações do naturalista Charles Darwin. Um século e meio depois, com base em evidências nada desprezíveis, há quem garanta que os dois voltaram para se vingar. Basta uma única equação de lógica para ganharem sentido os boatos de que Porto Alegre voltou a consumir carne humana, com volúpia e prazer, agora em pleno século 21. O episódio começa quando um casal de jovens universitários, ele estudante de Gastronomia, ela de Medicina, vão morar na mesma casa na antiga Rua do Arvoredo. Poucos dias após a mudança, eles descobrem no porão objetos que podem ter sido usados pelos antigos moradores para sacrificar suas vítimas e transformá-las em linguiças. Influenciados pela descoberta, vivem momentos de prazer e de medo, assustados com os fatos inexplicáveis que passam a ocorrer no interior da casa. Possuídos pelos espíritos dos antigos assassinos, sentem-se designados a cumprirem uma missão de vingança, que, em princípio, não sabem exatamente qual é. Até que cometem o primeiro crime. Toda a narrativa é feita por um observador onipresente, que se apresenta como membro de uma organização internacional, cujo objetivo maior é dominar o mundo. É possível confiar nesse narrador e em suas histórias mirabolantes? Tire você mesmo as suas próprias conclusões nesta saborosa e horripilante sátira. -
Onde aterrar?
R$67,00Lançamento no Brasil do mais recente livro de Bruno Latour, traduzido em dezoito línguas, com grande repercussão em todo o mundo. “Agora todos sabem que a questão climática é central em todos problemas geopolíticos e que está diretamente ligada à questão das injustiças e desigualdades. Ou bem negamos a existência do problema ou tentamos aterrar. A partir de agora, isso é o que nos divide, muito mais do que saber se somos de direita ou de esquerda.” Bruno Latour. SINOPSE Diante do cenário atual, em que enfrentamos os trágicos efeitos de uma crise sanitária global, a proposta do antropólogo e filósofo Bruno Latour de partir da perspectiva ecológica para compreender as transformações de nossa época parece incontornável. Neste que é o seu mais recente livro, traduzido em mais de dezoito línguas, Latour apresenta uma contundente análise do contexto geopolítico contemporâneo partindo da conexão entre fenômenos raramente relacionados: o afrouxamento das regulamentações governamentais, a explosão das desigualdades sociais, o colapso ecológico, o negacionismo climático e a ascensão do populismo. Frente a esse quadro, em que eventos como a eleição de Donald Trump e o Brexit se apresentam como evidentes sintomas, Latour acredita que não é possível compreender as posições políticas dos últimos cinquenta anos sem colocar no centro das análises a questão do clima e a sua degeneração. Para ele, já faz tempo que as classes dirigentes (as elites) chegaram a conclusão que não há mais lugar na terra para elas e para o resto dos seus habitantes e por isso não fazem mais esforços para fingir que a que a história continuaria nos conduzindo a um horizonte comum, em que “todos os homens” poderiam prosperar igualmente. Este ambiente da ausência de um mundo comum explica, portanto, a explosão das desigualdades, o aumento da desregulamentação por parte dos governos e, sobretudo, o desejo desesperado de regressar às velhas proteções do Estado nacional (o que reconhecemos como populismo). Para combater essa perda de orientação é preciso aterrar em algum lugar, tomar uma posição a partir de um ponto. "Daí a importância de saber como se orientar, e para isso traçar uma espécie de mapa das posições ditadas por essa nova paisagem na qual são redefinidos não apenas os afetos da vida pública, mas também as suas bases", aponta Latour. Como um dos mais atuantes pensadores da atualidade, Bruno Latour propõe neste livro um pensamento vivo, motor de reflexões, ações e mudanças. A edição conta ainda com um artigo de Latour escrito em meio à pandemia, traduzido por Déborah Danowski e Eduardo Viveiros de Castro, e um posfácio da filósofa Alyne Costa, que apresenta a trajetória intelectual e as principais contribuições de Bruno Latour para o debate contemporâneo.