Repleta de incomparável beleza e poder, A voz do silêncio é uma obra clássica da teosofia, leitura indispensável para aqueles que almejam o autoconhecimento, o despertar espiritual e a unidade com todos os seres.
H. P. Blavatsky reúne aqui os principais preceitos a serem estudados por aqueles que estão seriamente comprometidos a se unir ao propósito de elevação espiritual da humanidade.
E apresenta a distinção fundamental entre os dois caminhos de realização espiritual: a busca pela Verdade para sua própria iluminação ou o autoconhecimento como ferramenta de compaixão, para o bem-estar de toda a humanidade.
Seus principais conceitos conversam, de diversas formas, com os ensinamentos contidos nas literaturas espiritualistas orientais, especialmente as originárias do sânscrito, como o Bhagavad Gita e as Upanishadas.
A Voz do Silêncio é também o título do primeiro dos três fragmentos do Livro dos Preceitos Áureos reunidos por H. P. Blavatsky neste livro.
Este primeiro Fragmento traça os passos que conduzem o estudante a silenciar as distrações da mente para ir de encontro ao seu Eu, à sua própria mestria, a perceber-se Um com a Luz.
O segundo Fragmento contrapõe OS DOIS CAMINHOS para a realização espiritual. Um trilhado por aqueles que buscam o conhecimento para a sua própria iluminação. E o outro escolhido por aqueles cujas aspirações são motivadas pela compaixão por todos os seres.
O terceiro Fragmento leva “o aspirante a atravessar o rio para a outra margem”, ao cruzar As Sete Portas, abertas pelas Sete Chaves De Ouro:
- DANA: A chave da caridade e do amor imortal.
- SHILA: A chave da harmonia nas palavras e nos atos, que contrabalança a causa e o efeito, anulando a ação cármica.
- KSHANTI: A paciência suave, que nada pode alterar.
- VAIRAGYA: A indiferença ao prazer e à dor, a ilusão vencida pela percepção da verdade.
- VIRYA: A energia indômita que abre caminho para a Verdade suprema, sobrepondo-se às mentiras terrenas.
- DHYANA: Cuja porta de ouro, uma vez aberta, conduz ao reino de Sat, o eterno, e à sua contemplação sem fim.
- PRAJNA: Cuja chave faz de um homem um Deus.