E se o jejum for um método simples e eficaz para tratar vários males? Eis uma pergunta provocativa, até mesmo escandalosa para aqueles que defendem os dogmas médicos e científicos. Porém, desde o dr. Henry Tanner, que jejuou durante quarenta dias em 1880 sob o escrutínio de seus colegas, até o biólogo americano Valter Longo, que atualmente aplica a técnica do jejum em ratos cancerosos com resultados surpreendentes, estudos sobre o tema são numerosos. No entanto, poucos sabem que, por exemplo, pesquisadores e médicos russos, desde os anos 1950, curaram milhares de pacientes com o auxílio de técnicas de jejum.É este resgate histórico que Thierry de Lestrade faz neste livro incrivelmente bem documentado, fruto de uma longa pesquisa para um documentário francês de mesmo nome. Jejuar é perigoso? Quais as estratégias de jejum? É possível medir seus efeitos? Qual sua ação sobre células cancerosas? A todas essas questões e a muitas outras os pesquisadores forneceram respostas muitas vezes surpreendentes. O que vemos, então, é uma história da medicina na qual o jejum já foi praxe, mas que atualmente privilegia uma visão de corpo humano como um mero conjunto de peças intercambiáveis, em detrimento de abordagens mais globais e sistêmicas. Mesmo em países ocidentais desenvolvidos, a medicina moderna enfrenta vários limites. Face a essa constatação, a prática do jejum, tão antiga, surge como uma possível nova terapia. E, de quebra, em uma cultura materialista, gulosa e consumista ao extremo, o renascimento do jejum coloca uma questão paradoxal: Menos pode ser mais?
Descrição
Informações adicionais
Autor | Thierry de Lestrade |
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Tradutor | Gustavo de Azambuja Feix |
Ano de Edição | 2022 |
Editora | LPM |
ISBN | 9788525431721 |
Ano | 2022 |
Edição | 2ª |
Origem | Brasil |
Formato | livro |
Encadernação | Simples |
Idioma | português |
País | Brasil |
Páginas | 240 |
Altura | 1 |
Comprimento | 21 |
Largura | 14 |
Peso | 0,4500 |
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