Literatura

Tetã Tekoha

TERESAS DE ITAPUÃ Gabriela Coral Gabriela Coral conta em Teresas de Itapuã as histórias de personagens cujas trajetórias de vida foram interceptadas, tendo o limite físico assaltado suas melhores escolhas. No Hospital Colônia Itapuã, em uma comunidade isolada e dividida entre doentes e sadios, a narrativa acompanha a vida de Maria Teresa e Ana. A simbologia encontrada pela autora, que é médica hepatologista, ao tratar o convívio entre pacientes com hanseníase na década de 1950 e 1960, nos faz entender e respeitar o confinamento imposto na época, em uma separação do mundo em polos opostos. “Foram muitas as Teresas que atravessaram o pórtico do Hospital Colônia Itapuã, moraram em suas casas geminadas, frequentaram suas duas igrejas, dançaram no pavilhão de diversões ou namoraram na praça do chafariz. Esta é a história de duas delas - Maria Teresa e Ana - cozinheira, uma; estudante de direito, a outra. Mulheres com passados diferentes unidas pelo estigma da hanseníase e pela admirável capacidade de adaptação do ser humano. Uma afirmativa surpreendente contendo duas palavras à primeira vista incompatíveis – felicidade e leprosário – levou Gabriela Coral a mergulhar no mistério de um universo paralelo, dividido pela barreira da incompreensão e do medo, onde, no entanto, era possível ser feliz.” Anna Mariano, escritora Gabriela Coral Formada em Medicina em 1996, especialista em Gastroenterologia e Hepatologia, com doutorado em São Paulo na USP, Gabriela Coral publicou contos na Antologia de contos 2, oficina de criação literária de Sérgio Côrtes, Alquimia da Palavra, 1992. Um dia, ouviu de uma paciente sobre o Hospital Colônia Itapuã: – Eu fui muito feliz lá dentro. “Olhava para ela incrédula e esta frase foi o que me moveu a escrever a narrativa”. Assim, pesquisou, dedicou-se e construiu o romance, Teresas de Itapuã. Gabriela Coral nasceu em Porto Alegre/RS em 26 de maio de 1972. Na capa do livro a obra é de Gildásio Jardim, artista que mora em Padre Paraíso, Minas Gerais, no Vale do Jequitinhonha. Seu trabalho é uma pintura em 3D feita em telas com tecidos (chita). Ele retrata lembranças de sua infância e imortaliza sua gente e seus hábitos cotidianos.

A partir da experiência adquirida ao longo de sua carreira, Renato Ortiz nos apresenta um belo e instigante ensaio em que reflete sobre a condição e o fazer do trabalho intelectual, onde ele se insere, quais são suas especificidades, seus dilemas, incertezas e as dificuldades.

Considerando que as cidades se constituem como um espaço masculino, branco e heteronormativo, no qual diferentes grupos sociais a vivenciam de formas distintas e com oportunidades desiguais, o presente livro visa demonstrar o olhar plural das mulheres que compõem a cidade: mulheres trans, mulheres negras, mulheres gestoras públicas, mulheres educadoras, mulheres periféricas, mulheres universitárias, mulheres de movimentos sociais, mulheres jovens. A pluralidade de identidades que nos constroem por meio de diversas narrativas. Dessa forma, este livro poderá contribuir para pensar: em que medida a ação dos movimentos de mulheres, intelectuais e feministas pode auxiliar os(as) gestores(as) públicos(as) a planejar as cidades com uma perspectiva de gênero? Como podemos avançar? Como podemos construir uma sociedade feminista, antirracista e inclusiva? Prefácio de Manuela D´Ávila e organizado por Laura Sito e Mariana Félix.

O livro narra a história de Bernardo, que chega ao Brasil no ano de 1885. Ele veio da França a convite da família real para conhecer o Brasil. Trouxe consigo seu companheiro de viagem – o cavalo Pegasus. Quando o jovem decide conhecer a cidade de Petrópolis, é surpreendido por um segredo envolvendo a inauguração do Palácio de Cristal e uma jovem misteriosa. Em meio a grandes escaladas nas montanhas da Serra dos Órgãos, Bernardo e Pegasus são atraídos para uma aventura cheia de segredos e reviravoltas!

Leia MULHERES

A Quase História de "Os Três Porquinhos" Os alunos da professora Corujélia ficaram em polvorosa com a visita de Elefantberg, um famoso diretor de cinema que queria produzir um filme na escola. Só que aconteceu uma coisa bem chata: ele não percebeu o modo preconceituoso como olhava os alunos na hora de escolher os atores. Entristeceu e deixou alguns furiosos e decepcionados. Elefantberg, porém, jamais poderia imaginar que viria da professora Corujélia a melhor atuação, digna do mais alto prêmio.

Xadrez Fácil é um livro destinado a você iniciante. Através dele você aprenderá fácilmente as principais regras do xadrez e um pouco de sua história. Você aprenderá a movimentar as peças e a efetuar capturas; aprenderá também que as peças têm valor relativo e possuem movimentos especiais como o roque e o en passant. Você também verá como o Rei entra em xeque e como vencer o jogo dando xeque-mate em seu adversário. Você também passará a compreender e aprenderá a registrar seus lances (jogadas) por meio das anotações de xadrez, testará seus conhecimentos com os exercícios no final do livro e muito mais. Enfim, espero que este livro desperte em você o prazer de jogar xadrez e que acima de tudo o divirta.

Sétimo livro do autor, que ganhou o Prêmio Açorianos de Criação Literária de 2013; devoção é sua primeira narrativa longa. Uma pessoa sai de ônibus de Pelotas e, nos primeiros momentos de viagem, se depara com um pássaro acompanhando o veículo. Esse encontro com o estranho, com o real, dispara uma sequência de reflexões entrecortadas por histórias ao longo das três horas e meia de estrada até a rodoviária de Porto Alegre. O texto, musical e poético, explora os limites do que somos como humanos, nosso destino emaranhado ao das outras espécies, o significado imenso e ínfimo de nossas histórias individuais e as possibilidades de que dispomos para salvar um planeta, logo menos, em chamas. Para seguirmos radicalmente humanos será preciso atravessar nossa condição de bichos? As refrações dessa pergunta acompanham o viajante e suas histórias ao longo de todo o livro, levando a leitora e o leitor juntos nessa jornada.