Literatura
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Cem poemas de cem poetas
R$40,00Pela primeira vez em língua portuguesa, temos a tradução integral de Cem poemas de cem poetas (Ogura Hyakunin Isshu), uma antologia de poesia de cerca de 1230–1240 d.C., compilada pelo poeta e filólogo Fujiwara no Teika (1162–1241), uma das figuras mais influentes e celebradas da literatura clássica japonesa. Como diz o título deste livro, trata-se da “mais querida antologia poética do Japão”. -
Travessias de Amanaã
R$40,00Mulheres são, a priori, entidades. Unidas, são força real; irmanadas na luta, pólvora; coesas em arte, deusas em ebulição. AMANAÃ é um ser intuído pelo poder de seis mulheres negras. Uma energia que passa de raiz a semente. O livro apresenta as travessias de cada uma neste mundo em diáspora. "Ana, Carmen, Delma, Fátima, Lilian e Taiasmin: seis mulheres negras, escritoras, que, à semelhança de Conceição Evaristo, também falam de vivências. Suas e de outras mulheres. Para além das primeiras impressões que cada poema, cada conto escrito por cada uma dessas seis mulheres tenha provocado – e provocaram – em mim, meu destaque primeiro se dá para o ato da escrita em si. Para a importância e, quem sabe até, para a necessidade de escrever, visto que percebo em algumas – ou em todas – a escrita se fazendo tão necessária quanto o ato de respirar. Essas seis escritoras, que também desempenham outras funções no dia a dia (não há uma só jornada para as mulheres) e que se entregam ao gozo – ou sofrimento? – do ato de escrever, neste livro falam do que e de quem precisa ser dito. Falam do que e de quem foi/é renegado. Falam do que e de quem foi/é esquecido. Falam de amor, de autoamor. Falam de alegrias e de dores. E eu me vejo nas mulheres desses textos. Me vejo um pouco em Farisa, a menina que não podia falar com espíritos de brancos; na menina de tranças, que renasce todos os dias e na bruxa, que renasce das cicatrizes; na mulher que rompe com um ciclo de dor e na que parte sem se despedir; na que sonha e acorda molhada e na professora cujo aluno não conseguiu fazer o trabalho solicitado; na que é perseguida pelo segurança da loja e naquela cujo corpo recebe a bala perdida; na resposta certeira e forte aos olhares preconceituosos que recebemos todos os dias. Vejo todas as que são atingidas – e mortas – pelo racismo, pelo machismo, pelas opressões todas. Vejo as que amam, as que desamam e as que não são amadas. Estamos todas visíveis nos textos deste livro. Refletidas num espelho cuja imagem até incomoda. E esse incômodo – para mim positivo – leva-me à compreensão de que o que Ana, Carmen, Delma, Fátima, Lilian e Taiasmin fazem ao reunirem seus escritos é revolucionário. E traduz o conceito pleno de coletivo, de aquilombamento. De Ubuntu!" Rudiléia Paré Neves Professora, coordenadora do Coletivo de Mulheres Negras Iyá Agbara -
100 Invenções que Mudaram a História do Mundo
R$40,00Um panorama de algumas das mais importantes invenções da história da civilização, '100 invenções que mudaram o mundo' é um livro para quem adora fatos curiosos, para os que querem saber mais sobre a evolução da tecnologia e como referência e ponto de partida para os estudantes. Organizado em ordem cronológica, com descrições, o livro traz inventos que representaram marcos tecnológicos, ao lado de invenções curiosas como o velcro, o teflon e a garrafa térmica, abrindo a discussão sobre a importância de cada uma. Chegando até a Internet, a Realidade Virtual, o processador óptico e o DVD. -
A Escrita da Casa
R$40,00TIRE OS CRISTAIS DA SALA Este é um livro repleto de dualidades. Os poemas são o depositário de tantos contrários que ora tentam entrar em acordo, ora desistem, ora se desiludem para sempre. No entanto, esse atrito entre opostos possibilita que cada texto se erga na página, ostentando a sua vitoriosa irresolução. Vitoriosa sim, pois, se não há a solução, há o poema. Escreve a poeta: “a alma quer vida/o corpo, nem tanto”. O par opositivo corpo/alma ganha mais uma camada dual, agora com a batalha do desejo de viver versus o displicente “nem tanto”. A força, o tônus, que deveriam estar no corpo, estão tragicamente apenas na alma. Como em outro trecho de mais um poema: “partiram para o exílio de fora/o de dentro já conheciam, há tempos”. Novamente o drama dos opostos ganha mais um fundo de densidade. Não bastasse o exílio de fora, há o de dentro, esse sim mais difícil de lidar. Com versos predominantemente curtos e poemas igualmente breves, Vera Milanese nos traz textos abertos, com espaços para o leitor partilhar de suas dúvidas, reflexões e descobertas. O leitor não recebe tudo pronto, há trechos mais ocultos, mas, como no seu poema, de repente “a escuridão clareia as ideias”. Há silêncios, espaços reclusos, delicadezas: “enrola o tempo num pedaço de linho fino/e o devolve para o rol das miudezas”. Mas, como é livro de dualidades, também fere, corta, quebra: “cacos de letras voando/ e quebrando cristais”. -
O Sermão da Montanha para Crianças
R$40,00É um livro para ser lido em família, no qual procuramos apresentar as Bem-aventuranças de Jesus às crianças. Para contornar a natural dificuldade de tratar de um tema de tamanha profundidade, dirigido a esse público, apresentamos pequenas histórias originais ou adaptadas e casos baseados em fatos. Após cada história, trazemos explicações que podem servir de subsídios a pais, avós, tios e evangelizadores para abordar o assunto com as crianças. Esperando ter alcançado nosso objetivo, desejamos que gostem e passem bons momentos, sintonizados com os ensinos do Mestre. -
Memórias do PT Gaúcho - vol.1
R$40,00MEMÓRIAS DO PT GAÚCHO São quatro décadas de história e de estórias tecidas por muitas mãos militantes, coloridas por muitas bandeiras, salgadas por muito suor e lágrimas. Adeli Sell nos brinda com o primeiro volume do seu livro onde busca fazer um resgate desses momentos importantes. -
A filha do Dilúvio
R$40,00Em “A filha do Dilúvio” (Libretos, 2021), Miguel da Costa Franco pariu uma história das entranhas de uma sociedade anestesiada pela frieza. O livro trata de temas urgentes como a desigualdade e a dureza da vida, nossas culpas e contradições. Denuncia de forma visceral e explícita a inoperância das instituições e a hipocrisia que enfraquece o tecido social. Aponta para os dilemas da paternidade e da maternidade numa espécie em colapso. Miguel da Costa Franco nos apunhala com um mundo em metástase e nos põe em confronto com a nossa própria incapacidade de agir. Rosa e Caçapava são moradores de rua; João e Sandra, um casal de classe média. De um lado, uma herança inesperada e a ascensão social; de outro, o cruento desenrolar da vida em meio à miséria e à falta de opções. Quando a realidade obriga os quatro ao convívio, duas realidades paralelas se sobrepõem de forma explosiva, reorganizando desejos, afetos, traumas e dilemas pessoais. Para alguns, chorar é da vida. Para outros, o conforto está dado. Gerar descendência passa de escolha a conflito em um país desigual e fraturado. Entre extremos, a humanidade insiste em pedir passagem. Trecho: “Os dois parceiros passariam a madrugada inteira nessa novela encardida. Rosa, bufando e praguejando, foi se livrando das roupas aos poucos, até ficar totalmente nua. Caçapava, na maior parte do tempo, assobiava milongas e chamamés. No mais, tinham com eles o crepitar do fogo, o frescor úmido da brisa, os sapos e os grilos, o desassossego das águas buliçosas do rio lambendo o juncal e as pedras da margem. A cadela Furiosa, companheira dedicada, se encarregava de vigiar o acampamento erguendo as orelhas e o focinho a cada tanto e acoando para os bichos, visíveis ou invisíveis, que se aproximavam. Quando as dores nas costas apertaram e uma manada de elefantes começou a pisotear sem dó os quadris de Rosa, esmigalhando o que podia de seus ossos, ela se pôs de quatro, como um animal. Era como ficava mais confortável. Já pouco ouvia do que o outro lhe perguntava. Com os sentidos voltados para o seu interior, circulava por outros mundos.” Sobre Miguel da Costa Franco A filha do Dilúvio é o seu segundo romance. É autor de Imóveis Paredes (Libretos, 2015) e Não Romance (Metamorfose, 2018), contos selecionados. Foi finalista do Prêmio da Associação Gaúcha de Escritores na categoria Narrativas Curtas e recebeu premiações também por conto, crônica e poesia. Participou de coletâneas, entre as quais a Antologia de contistas bissextos (L&PM, 2007). Escreveu o roteiro do filme O último desejo do Dr. Genarinho (2002), foi corroteirista do telefilme e da série de tevê Doce de mãe (2012 e 2014), vencedora do International Emmy Award for Best Comedy em 2015, e colaborou no roteiro de Aos olhos de Ernesto (2019), todos produzidos pela Casa de Cinema de Porto Alegre. Mantém o site www.migueldacostafranco.com.br. Colaborou com jornais e revistas, como Correio do Povo, Pasquim Sul, Não, Parêntese e Sepé. Nasceu em Roca Sales/RS, em 1958. A filha do Dilúvio (Libretos, 2021) de Miguel da Costa Franco Romance -
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Reinvente-se! Poesias Pós Pandemia
R$40,00Poesias Pós Pandemia Tupanciretã, Terra da Mãe de Deus, é uma cidade de nome indígena e poético, de gente guerreira e de profundas raízes com a cultura gaúcha e é deste chão sagrado da região central do Rio Grande do Sul que a escritora Eloiza Dalilla, ou melhor, Negra Dalilla, como ela se autodenomina, surge, honrando a fibra de seus antepassados e dignificando sua terra, com seu talento e força de vontade. Atuando profissionalmente na área da saúde, fez sua carreira na Capital de todos os gaúchos, a lendária Porto Alegre, onde também apresentou ao mundo seus dotes literários, reinventando-se, através de participações em certames culturais, antologias e grupos de propagadores da literatura na cena cultural gaúcha. Seus textos abordam temas inerentes à vida humana, como as tradições gaúchas, a fé, a família, o trabalho e o tributo de admiração a personalidades marcantes na luta da negritude contra o preconceito e por igualdade, com explanações descritivas recheadas de sentimentos, com a simplicidade da gente do interior e a notável humildade da alma humana. É perceptível seu intento de reinventar-se, na busca da rima com a intenção de corporificar a poesia, que por vezes desponta na forma de prosa ou poema, como resultado preclaro de sua determinação e força interior, assim expresso no poema “Minha Poesia” A escritora é sua própria obra, humana e emocional, com uma mensagem simples e transparente, qual seja: Na vida, independente de suas fases, com ou sem pandemia, Reinvente-se! -
Água de Meninos
R$40,00Água de meninos é o livro de estreia do poeta porto-alegrense Duan Kissonde. O título faz referência à região de mesmo nome na cidade de Salvador, Bahia. Água de Meninos foi palco dos combates de 25 de janeiro de 1835, data conhecida como Revolta ou Levante dos Malês, a maior insurreição urbana de escravizados das Américas. A morte de sua avó, também poeta, em 2014, foi o marco central para a construção do livro. Duan procura uma reescrita da história com H maiúsculo, resgata sua memória afetiva e constrói uma espécie de árvore genealógica poética. A obra é dividida em duas partes. A primeira, "Pemba", reúne poemas escritos entre 2014 e 2016. A segunda, "Cupópias", apresenta a produção mais recente do poeta, escrita de 2016 a 2018. Duan Kissonde trança seus poemas com o imaginário Bantu e Nagô e resgata a herança dessas culturas no palavreado brasileiro. Pemba é um pó ritualístico utilizado nos rituais de matriz africana e também significa giz. Cupópia é um dialeto de origem Bantu falado no quilombo do Cafundó, no interior de São Paulo. O resultado desta publicação que chega às leitoras e aos leitores é um livro que nos permite mergulhar com profundidade na mitologia pessoal do poeta, mas que também nos faz revisitar a nossa própria história. Sobre o autor Duan Kissonde nasceu em Porto Alegre, em 1993. É poeta, graduando em História pela UFRGS, bolsista CNPq e pesquisador das territorialidades negras em Porto Alegre. Publicou seus poemas em diversas revistas brasileiras e participou das antologias "Pretessência" (2016), "Antologia Literária Jovem Afro" (2017), "Cadernos Negros vol. 41" (2018) e "Coletânea Ancestralidades" (2019).