Literatura
-
O Gesto Sensível do Mundo
R$35,00O gesto sensível do mundo realiza, desde seu título, uma cartografia lírica do universo humano. Tem um olhar sempre duplo, atento a como os opostos operam sobre cada coisa: como o cenário natural só se compreende dentro da experiência pessoal de cada um de nós; como vida e morte atravessam tudo o tempo inteiro e se anunciam em cada célula do mundo; como as pessoas só fazem sentido na geografia estranha e contraditória dos lugares – tanto os físicos quanto os da memória. Nessa jornada esquiva, somos apresentados ao mundo natural: ao mar, às montanhas, ao céu e ao vento. Suas características são esmiuçadas com a naturalidade e a precisão que apenas uma grande artífice das palavras poderia ter. Contudo, a essência de cada um desses lugares é permeada pelo que neles há de humano, pelas experiências vividas e pelas memórias. Da mesma forma, também as pessoas serão tratadas em contraste com a geografia das coisas, com os caminhos e os processos do mundo natural, em sua pulsante dicotomia entre ordem e caos, vida e morte, alegria e tristeza. -
Liberdade, felicidade e foda-se!
R$35,90Como viver melhor Já ouviu falar da curva da felicidade? Pesquisas realizadas por economistas em oitenta países, com mais de 2 milhões de pessoas, encontraram um padrão constante. As pessoas mais felizes são as mais jovens e as mais velhas, e as menos felizes são as que estão entre quarenta e cinquenta anos. A partir daí, a antropóloga Mirian Goldenberg saiu a campo e comprovou que o mesmo acontece no Brasil. -
Ciclope Míope
R$36,00Ciclope míope é um caleidoscópio narrativo. O livro reúne pequenos contos que descrevem cenas em que personagens sem nome ou história se debatem em situações insólitas. Cada cena é como um quadro que se relaciona com os demais num jogo caleidoscópico. Fragmentos de uma cena reaparecem em outra ligando os personagens no espaço e na experiência, por vezes dramática, de eventos e situações estranhas. A marca comum nos quadros é a dificuldade que os personagens encontram de ver e compor um todo que faça sentido. -
Allegro Pastell - Romance
R$36,00Allegro Pastell, publicado na Alemanha em março de 2020, foi indicado ao Prêmio da Leipziger Buchmesse bem como ao Deutsche Buchpreis; recebeu o prêmio Mörike 2021, além de inúmeras críticas favoráveis. “Quinta-feira Santa, 29 de março de 2018. A Estação Central de Frankfurt via-se inundada por um suave sol poente, os passageiros esperando na plataforma 9 lançavam longas sombras. Tanja Arnheim chegou de Berlim com o ICE 375 pontualmente às 18h30”. O romance Allegro Pastell, de Leif Randt, trata da relação a distância de Jerome Daimler, 36 anos, que mora na casa dos pais em Maintal, e Tanja Arnheim, 29, célebre autora do livro PanoptikumNeu – um relacionamento perfeitamente sincronizado, não apenas pela Deutsche Bahn. A relação funciona em um fluxo finamente equilibrado, alimentado também pela distância entre os dois. Eles são hipersensíveis em relação aos sentimentos um do outro e projetam seus dias juntos, assim como a comunicação online. O web designer Jerome planeja criar uma homepage para Tanja para seu trigésimo aniversário. A linguagem do romance de Leif Randt ‒ que, especialmente com cenários futuros, encantou leitores e críticos em seus romances anteriores Schimmernder Dunst über CobyCounty (2011) e Planet Magnon (2015) ‒ é muito equilibrada e relaxada, embora formalmente tão magnificamente construída quanto a vida dos protagonistas, que corre sem grandes altos e baixos. Tanja e Jerome mantêm um bom relacionamento com o mundo empresarial, especialmente Tanja, que joga badminton e adora os produtos da loja Decathlon da Berlin Alexanderplatz. Jerome elogia as tarifas justas da locadora de carros da marca Tesla, onde ele recebe um desconto de fidelidade. Essas duas pessoas afortunadas, atraentes, requisitadas e bem-sucedidas estão altamente conscientes de seus privilégios também no que diz respeito ao seu ambiente. Tanja tem uma irmã depressiva, Sarah, que é mais jovem e também mora em Berlim, e sua melhor amiga, Amelie, constantemente se estressa com seu “crush” Janis. A vida de Tanja e Jerome é extremamente bem pensada e estruturada: desde os efeitos calculados do uso de drogas nas festas de Berlim, as listas de Spotify e as roupas coordenadas até o ritual do chá, no qual mesmo o silêncio compartilhado é investido de grande significado. Ambos têm experiência de vida suficiente para rever fases passadas e classificá-las. Os destaques incluem o saborear momentos presentes, como Tanja no êxtase de felicidade provocado pelo MDMA na pista de dança do clube berlinense Griessmühle: “Era fantástico ter um celular, era fantástico conhecer pessoas que você amava. Nesse momento, Tanja trazia a camisa amarrada na cintura e dançava usando um sutiã esportivo”. Contudo, também se torna visível a pressão, conectada à constante distinção e à consideração do olhar dos outros. -
Por Causa de Você, Menina
R$36,00O livro de Maria Ottilia é fruto de uma filosofia primeira, de um questionar-se o tempo todo. O que move a novela é justamente o ato das personagens terem dúvidas – sobre si, sobre o que nos cerca, sobre todas as coisas. Quem buscar em suas páginas achará um texto que nos incomoda, nos faz buscar entender a personagem principal. A escritora tem um domínio maduro ao dar o direcionamento do percurso da narrativa. Assim, neste romance de formação, as personagens não caem na superficialidade. Rafael Bassi “Em "Por Causa de Você, Menina", Maria Ottilia Rodrigues renova e reenergiza uma das mais antigas formas literárias: o diálogo. Platão usou-o para desvelar o mundo das ideias; Sêneca, para ensinar a arte de viver e morrer. Maria Ottilia resgata esse formato para tratar de temas urgentes, e o faz em um estilo não só dialético, como dinâmico e surpreendente. Ao caráter reflexivo do diálogo, "Por Causa de Você, Menina" acrescenta a agilidade da narrativa, dando corpo a um relato que se constrói nos interstícios da fala e conduz a leitura a inesperadas e comoventes revelações.” José Francisco Botelho Neste breve romance de interiores, intimamente geracional e conjurado a partir do antigo poder do diálogo, Maria Ottilia constrói uma espécie de versão porto-alegrense do filme Encontros e desencontros. Mais ruidosa, é verdade, mas a trilha sonora compensa. -
Síndrome da Impostora
R$36,90Bem-vinda à Sociedade Secreta de Impostoras Anônimas! Você já teve aquela sensação de que nunca é boa o suficiente? De que precisa estudar mais? Trabalhar mais? Malhar mais? E que, se não fizer isso, a qualquer momento perceberão que você é uma farsa? Durante muito tempo me senti exatamente assim. Achei que estava sozinha até saber que a Michelle Obama, a Michelle Pfeiffer e a Michele estagiária sofriam da mesma coisa. Gente, será que eu sou a única Rafa sofrendo esse problema de Micheles, ou será que tem mais mulheres como eu? Descobri que esse problema – chamado de Síndrome da Impostora – é universal e atinge milhões de mulheres em diferentes países e contextos. Aliás, existem grandes chances de essa ser uma questão sua também! Neste livro, conto minhas experiências, explico sobre essa síndrome e suas complicações, e também algumas maneiras de a acolher e controlar (em vez de deixar que ela controle você). Convido você a entrar na minha vida, na das Micheles, na sua e na das demais mulheres que fazem parte dessa Sociedade Secreta de Impostoras Anônimas. -
-
-
24
R$37,00Sinopse: No princípio era uma bíblia cor-de-rosa, a origem de tudo reescrita. E aí tem: Björk, libélula, incenso, Tetine feat. Claudia Wonder, bombom belga, caminhada no Himalaia, trepadas com rapazes de todo canto, desfile do Lino Villaventura, Dr. Martens, Torre do Dr. Zero, crianças malignas fazendo bullying, criança viada que se vinga, bicha bonita, bicha maluca, uns vinte e cinco países, Campinas, pagers e longos downloads de música, fantasmas, Zelda Fitzgerald, sexo na rua e falta de sexo, drogas e prostituição, Cher, Cake, New Order, Moloko, Cássia Eller, uma história de amor das mais bonitas que já se viu, escolas abandonadas, Leonilson, bambolês de fogo. Tem poema-desenho, poema-ficha de necrotério, poema-tweet, poema com verso, sem verso, com e sem verso. Tem fantasmas de punks e de neobarrocos. Tem um poeta que, como ele mesmo me disse, escreve para fazer amigos, ter companhia, dividir coisas, receber em casa e entreter. É isso: ler “24” é como entrar na vida de Hugo Lorenzetti Neto, mas trazendo a própria vida junto. É como pensar que entrou na vida do Hugo e sair com sua própria vida. Também é como voltar aos anos 90 e trazer tudo para hoje e pensar na História que se insinua em uma vida. É conhecer mais uma visão do que é ser gay, queer, como tentar manter o glitter brilhando no escuro, como dançar depois que acaba a música. Porque uma hora a música volta, a música volta com todo brilho. Quando ela voltar, Hugo e todo mundo que entrar em “24” vão estar prontos. -