Estas são anotações pessoais do imperador romano Marco Aurélio escritas entre os anos de 170 a 180.
Também conhecidas como Meditações a mim mesmo, reúnem aforismos que orientaram o governante pela perspectiva do estoicismo – o controle das emoções para que se evitem os erros de julgamento.
Suas meditações formam um manual de comportamento ainda atual sobre como podemos melhorar nosso comportamento e o relacionamento com o próximo.
Marco Aurélio trava um diálogo interior em busca de verdades fundamentais por meio da razão sem deixar de lado a sensibilidade.
Sem inclinação a qualquer crença religiosa, Meditações apela para ordens universais nas quais até mesmo os acontecimentos ruins ocorrem para o bem de todos.
O imperador assume o papel do filósofo que instrui o aluno e dá conselhos ao amigo.
Por seu caráter íntimo, Meditações tornou-se um dos escritos mais reveladores e inspiradores a respeito do pensamento de um grande líder.
Apresenta ensinamentos sobre as virtudes, a felicidade, a morte, as paixões e a harmonia com a natureza e a aceitação de suas leis.
Figura ainda entre as obras fundamentais para os estudiosos da filosofia estoica, mesmo milênios depois de sua composição.