Livros por Categoria
-
Na sala de análise
R$101,00emoções, relatos, transformações Este texto desenvolve o conceito de “campo analítico”, que tem suas origens no pensamento de Bion e dos Baranger, propondo sobre ele uma interpretação original. Assim, revisita algumas das temáticas de base da psicanálise, como os critérios de analisabilidade e fim da análise, as transformações que ocorrem durante as sessões, os impasses e as reações terapêuticas negativas, a sexualidade e o setting. São, então, expostos alguns dos temas específicos do autor: a exploração dos muitos modos pelos quais podem ser entendidos os personagens que emergem durante a sessão, os sinalizadores contínuos que o paciente fornece das turbulências emotivas do campo, entre outros. Esse percurso é realizado por meio de uma narração clínica escolhida como o modo mais eficaz para transmitir uma complexa teoria da “mente em relação”, que, a partir da dimensão protomental, leva ao desenvolvimento e à expansão do pensável pelos dois membros da dupla analítica. -
Seminário de Psicanálise de Crianças
R$104,90Seminário de psicanálise de crianças Neste livro, psicoterapeutas fazem a Françoise Dolto perguntas relativas a casos específicos que lhes causam dificuldade. A partir do simples relato clínico, ela intervém estabelecendo analogias com casos semelhantes, apontando as resistências do próprio terapeuta e dando indicações sobre o caminho a seguir. Na segunda parte (livro II), Françoise Dolto centra-se na ética da psicanálise infantil, ou seja, no respeito à criança como sujeito capaz de assumir seu sofrimento e seu desejo. A maioria dos casos reunidos na terceira parte (livro III) é absolutamente extraordinária; e, isso, não em razão do caráter espetacular do sintoma, mas em razão do inaudito que Françoise Dolto ouviu, e de seu espanto diante dos efeitos que sua escuta liberta. -
O idiota
R$108,00Nova edição, revista pelo tradutor, de O idiota, um dos grandes romances de Dostoiévski, trazendo a série completa de ilustrações de Oswaldo Goeldi. Publicado originalmente em 1868, este é um desses livros em que o leitor reconhece de imediato a marca do gênio. Nele, o autor russo constrói um dos personagens mais impressionantes de toda a literatura mundial — o humanista e epilético príncipe Míchkin, mescla de Cristo e Dom Quixote, cuja compaixão sem limites vai se chocar com o desregramento mundano de Rogójin e a beleza enlouquecedora de Nastácia Filíppovna. Entre os três se agita uma galeria de personagens de extrema complexidade, impulsionados pelos sentimentos mais contraditórios — do amor desinteressado à canalhice despudorada —, conferindo a cada cena uma intensidade alucinante que nunca se dissipa nem perde o foco. A tradução de Paulo Bezerra, a primeira realizada diretamente do russo em nosso país, traz para o leitor brasileiro toda a força da narrativa original. -
Os demônios
R$108,00Impressionado com o assassinato de um estudante por um grupo niilista, Dostoiévski concebeu este livro como um protesto contra os que queriam transplantar a realidade política e cultural da Europa ocidental para a Rússia. Apesar da intenção inicialmente panfletária, Os demônios é um romance magistral, à altura de Crime e castigo ou Os irmãos Karamázov. -
Aulas sobre Shakespeare
R$109,90Entre outubro de 1946 e maio de 1947, com frequência semanal, Auden dá uma série de aulas na New School for Social Research de New York, dedicadas ao teatro e aos Sonetos de Shakespeare. Mas engana-se quem imagina terem sido seminários sisudos e exclusivos para doutorandos em literatura inglesa: Auden voltava-se para um público diversificado, agitado e entusiasmado de não menos do que quinhentas pessoas ― tanto que era comumente obrigado a «berrar a plenos pulmões» e pedia àqueles que não conseguiam ouvi-lo para não levantarem a mão «porque eu também sou míope». Armado apenas da edição Kittredge das obras de Shakespeare, da vastidão prodigiosa da sua cultura e do seu incomparável humor ― mas principalmente da convicção de que a crítica é uma conversa improvisada ―, Auden falava o que lhe vinha à cabeça, encantando a todos. Mas também perturbando-os com a sua destemida falta de escrúpulos típica do outsider: em vez de enfrentar as Alegres matronas de Windsor, ele fez ouvir Falstaff, afirmando que a peça não tinha outro mérito que não o de ter servido de inspiração a Verdi. E chegando à Megera domada advertiu que não se deteria muito ali porque era um fracasso total ― partindo da crítica ferina para um excursus sobre a farsa, que ia do Grande ditador de Chaplin a irresistíveis considerações sobre a guerra entre os sexos. Mas é talvez na aula dedicada a Antônio e Cleópatra, a obra preferida, que conseguimos apreender as razões da apaixonada adesão do público, pois, mesmo no papel de crítico, Auden permanece essencialmente um poeta, capaz de falar a todos ― com a mesma milagrosa leveza que atribuía a Shakespeare. -
Bruce Lee uma Vida
R$109,90Bruce Lee fez com que as artes marciais se tornassem um fenômeno global, conectando as culturas oriental e ocidental. Quase meio século após sua repentina morte, aos 32 anos de idade, não havia ainda um relato definitivo sobre a vida dessa lenda do cinema. O autor best-seller Matthew Polly construiu um retrato complexo e humano desse ídolo, por meio de muitas pesquisas que envolveram mais cem entrevistas - com membros da família de Lee, amigos, colegas de trabalho e até mesmo com a atriz em cuja cama ele veio a falecer. Da infância até a idade adulta e sua controversa morte, nada escapa de Matthew, que reuniu ainda dezenas de fotos raras e traz uma visão dos momentos finais de Bruce Lee. Um olhar honesto e revelador há muito esperado de um homem notável. A obra emocionará os fãs de Lee e fascinará aqueles que não têm familiaridade com o astro. -
Direito da Energia e os Tribunais de Contas
R$109,90O presente estudo analisa a atuação dos Tribunais de Contas na fiscalização das iniciativas governamentais para o incremento de energias renováveis na matriz elétrica em decorrência da obediência cogente dos administradores públicos a princípios e direitos positivados na Constituição da República, normas infraconstitucionais, princípios de Direito Administrativo e acordos internacionais. Em virtude da crise ambiental, principalmente do processo de mudanças climáticas, urge a consideração de novos valores jurídicos para contrapor o modelo econômico predominante e para a imposição de um desenvolvimento sustentável que imponha limitações ambientais à exploração desmedida dos recursos naturais. Uma das formas de transição para esse modelo desenvolvimentista é justamente a transição das fontes fósseis para as renováveis, notadamente na matriz elétrica, na qual já existem opções de energias limpas viáveis economicamente. Contudo, existem entraves antijurídicos que postergam o processo de maximização das fontes renováveis de forma sustentável. Em decorrência desses problemas, urge a atuação dos órgãos de controle, especialmente das Cortes de Contas, para que seja efetivada a prioritária transição energética. Diante de suas competências constitucionais e legais, esses órgãos de controle devem utilizar critérios de sustentabilidade em suas fiscalizações para a consolidação de um modelo de desenvolvimento sustentável. O Tribunal de Contas da União, em particular, já levou a cabo diversas ações de controle para a avaliação das políticas públicas de incremento de fontes renováveis, inclusive com uma atuação coordenada com entidades de fiscalização superior de outros países. Todavia, demonstra-se que existem oportunidades para uma atuação mais efetiva dos Tribunais de Contas no sentido de contribuir para a efetivação de uma matriz energética mais limpa. -
O Controle do Mérito Administrativo pelo Judiciário na Cassação de Mandato Coletivo
R$110,00O entendimento quanto à impossibilidade de o Poder Judiciário realizar o controle do mérito administrativo ainda é resquício do regramento constitucional revogado. Acontece que, com o novo regime constitucional, inaugurado com a Constituição Cidadã em 1988, posicionamento como este deixou de ter espaço, até porque não poderá ser excluída da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. Assim, em qualquer hipótese que houver lesão ou ameaça de direito poderá ser objeto de apreciação pelo Poder Judiciário, o que inclui a sindicabilidade do mérito do processo político-administrativo de cassação de mandato eletivo, vez que o legislador não o excepcionou do controle de sindicabilidade, não podendo o hermeneuta, ao seu alvedrio, fazer uma interpretação elastecida para excluir a apreciação pelo Poder Judiciário. É preciso analisar a atual conjuntura jurídica com os olhos voltados para o novo e não com a nostalgia do passado, ainda mais em se tratando de um entendimento incompatível com a nova ordem jurídica, pois de nada adianta a evolução normativa se o hermeneuta ficar preso aos conceitos do regime jurídico não mais vigente e que estão em contrariedade às diretrizes de sustentação do Estado Democrático de Direito adotadas pelo Estado brasileiro. -
A Condição Humana
R$110,00A versão definitiva de A condição humana, mais que uma resposta à pergunta sobre como e por que foi possível o totalitarismo, e mais que um exame da relação entre totalitarismo e tradição, converteu-se em uma fenomenologia das atividades humanas fundamentais no âmbito da vida ativa – o trabalho, a obra ou fabricação e a ação. Arendt principia sua investigação com o exame da relação entre a condição humana e a vita activa, definida em contraposição à vita contemplativa, mas visa antes de tudo a transcender a caracterização tradicional das atividades e da relação entre elas com vistas a uma indagação sobre o significado das próprias atividades e das transformações em seu caráter na era moderna. -
A prisão dos Avós por Dívida Alimentar e a Dignidade Humana
R$110,00Não são poucas as demandas judiciais que buscam não apenas complementar a pensão alimentícia dos filhos, direcionado a um dos progenitores ou ambos, ações de conhecimento contra os avós dos alimentandos, e talvez o que se mostre mais grave ainda, porque volta e meia a mídia noticia vexatórios pleitos de prisões civis de avós, usualmente pessoas idosas e de duvidosa obrigação subsidiária, sendo compelidas sob ameaça ou efetiva ordem de prisão a prestarem recursos que por vezes nem eles têm ou que lhe são extremamente caros, constituindo reivindicações geralmente injustas, vez que ameaçam a liberdade de quem já cumpriu seu dever alimentar criando e educando seus próprios filhos, mas que vêm tolhida ou ameaçada a sua liberdade por alimentos que deveriam ser pagos pelos genitores da prole que se esquivam desta sagrada obrigação. Realmente os avós devem prestar os alimentos aos netos quando demonstrada a possibilidade financeira, no entanto, deve ser rechaçado que a liberdade seja tolhida como forma de forçá-los a cumprir uma obrigação originária dos pais, visto que o decreto prisional em desfavor dos avós afronta o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana.