Literatura
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O Brasil não Cabe no Quintal de Ninguém
R$79,00O economista Paulo Nogueira Batista Jr. narra os bastidores de sua experiência no FMI e nos BRICS em textos sobre nacionalismo, economia, cultura, política e nosso complexo de vira-lata Finalista do Prêmio Jabuti 2020 na categoria Ciências Sociais, O Brasil não cabe no quintal de ninguém, de Paulo Nogueira Batista Jr., ganha nova edição ampliada, revista e atualizada. O livro traz o relato dos bastidores da passagem de um economista brasileiro por duas instituições internacionais, o FMI e o banco de desenvolvimento criado pelos BRICS – o grupo de países emergentes. Com estilo leve, em que alterna humor e emoção, ironia e análise, ele narra embates entre países e dentro do governo brasileiro em temas como crises econômicas e a organização do sistema financeiro global, abordando ainda o nosso conhecido complexo de vira-lata. Esta edição traz novas revelações dos bastidores das crises, negociações e conflitos em Washington, Brasília e Xangai, além de análises sobre a política externa e a política econômica do governo Bolsonaro, o realinhamento entre Brasil e Estados Unidos e a geopolítica internacional no contexto da pandemia da Covid-19. Nas palavras do autor, o que une essa grande variedade de assuntos é o Brasil e “uma certa tendência a acreditar que nosso país tem um valor muito especial – ainda que nós, brasileiros, nem sempre estejamos à sua altura”. O nacionalismo é um elemento sempre presente na obra. Após discutir suas ambivalências e armadilhas, Paulo Nogueira Batista Jr. argumenta que o brasileiro costuma perder de vista a dimensão e o potencial do Brasil – país capaz, como poucos, de atuar com autonomia e desenvoltura no plano internacional. Foi o que o autor vivenciou durante a maior parte do tempo em que trabalhou em Washington, época em que o Brasil era reconhecido, segundo ele, como polo dinâmico e independente num mundo cada vez mais multipolar. E foi o que perdemos, ressalta o autor, desde a crise política e econômica do final do governo Dilma Rousseff e, mais ainda, com os governos de Michel Temer e agora de Jair Bolsonaro. São textos que olham para o futuro, na esperança, fundada na experiência, de que o Brasil possa encontrar o caminho do desenvolvimento – com justiça social, democracia, independência – e de que, nas palavras do autor, “a nossa voz se fará ouvir de novo em todos os cantos do mundo, e mais forte, em defesa de valores humanos que o brasileiro, talvez como ninguém, tem condições de vivenciar e transmitir: a doçura, a versatilidade, a criatividade, a imaginação, a alegria de viver”. -
Além do carnaval
R$79,00Obra pioneira, Além do carnaval examina a realidade social e cultural da homossexualidade masculina no Brasil ao longo do século XX. James Green questiona a visão estereotipada de que a expressão desinibida e licenciosa do comportamento homossexual durante o carnaval comprova a asserção de que a sociedade brasileira tolera a homossexualidade e a bissexualidade na vida cotidiana. Sustentado por ampla pesquisa e sólida erudição, esta obra traz uma contribuição inestimável a uma área negligenciada da história social brasileira. -
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Escritos da casa morta
R$79,00Em 1849, Dostoiévski, então com 28 anos, foi preso e condenado à morte por sua participação no Círculo de Pietrachévski, um grupo de intelectuais críticos ao regime tsarista. Instantes antes do fuzilamento, sua pena foi comutada para quatro anos de trabalhos forçados no presídio de Omsk, seguidos de mais quatro anos servindo como soldado raso em Semipalátinsk. -
Páscoa Vieira diante da inquisição
R$79,00uma escrava entre angola, Brasil e Portugal no século XVII No dia 20 de agosto de 1700, em Salvador, na Bahia, "a negra Páscoa, hoje forra, que foi cativa de Francisco Alvares Távora", nascida em Angola, é presa pela Inquisição. Em seguida, é levada para Lisboa, em mais uma travessia forçada do Atlântico para ser submetida aos interrogatórios implacáveis do tribunal do Santo Oficio. A acusação: crime de bigamia. Casou-se no Brasil, sendo que seu primeiro marido ainda estava vivo em Angola. É o que concluíra a minuciosa investigação, iniciada sete anos antes, percorrendo três continentes. A partir de uma pesquisa histórica baseada no processo inquisitorial de Páscoa Vieira, conservado há trezentos anos nos arquivos eclesiásticos de Portugal, e em uma série de outras fontes de época, o livro oferece um impressionante panorama das sociedades escravistas do Atlântico sul – do Brasil e de Angola –, revelando o incisivo papel da Igreja nesses contextos. Com vasto conhecimento sobre o Brasil colonial, a historiadora francesa Charlotte de Castelnau-L’Estoile narra, antes de mais nada, o destino de uma africana que enfrentou, com valentia, as violências impostas pela escravidão. Nesse caminho, o que se destaca é a voz de Páscoa Vieira, que mesmo presa nos porões inquisitoriais, submetida ao medo e a repetidas sessões de interrogatório nunca se dobrou frente aos juízes da Inquisição. É, portanto, uma trajetória de força e resistência que descobrimos neste livro. -
A República do Pampa
R$79,90O livro da mais elevada poesia pampeana. Eis o que tu tens em mãos, caro gaúcho, caro brasileiro, caro homem do mundo assim te evoco, pois a poesia nejariana é não só pampeana, mas profundamente brasileira, original, universal. Aqui se encontram reunidos, pela primeira vez, quatro excelentes livros de poesia, os quais, transcendendo uma mera soma das partes, formam uma bela unidade. A República do Pampa título cunhado pelo afiado senso estético e maravilhosa intuição do poeta chega para ficar, chega para marcar. Trata-se de um monumento literário legado pelo Rio Grande do Sul ao Brasil e à Grande Literatura; já nasce fazendo companhia às maiores obras conterrâneas. Exagero meu? O tempo dirá. E confio na sua resposta. Mas, por enquanto, ele é tempo de luta, e o vento cervo vai silvando, se misturando aos cedros, ultrapassando o mirante até se misturar a outro tempo depois de ter lutado... Por enquanto, o tempo que temos é o presente, que logo se cumprirá. [...] (Cândido Luís Vasques) -
Beleza Integrada
R$79,90Em "Beleza integrada por Fernando Torquatto", o autor comprova que o profissional do mundo da beleza enfrenta desafios inerentes aos novos tempos. A globalização, ao aproximar universos, exige uma linguagem própria ao mercado de trabalho. Nesta obra, o leitor encontra um relato tanto sobre as tendências desde a década de 1910 até os anos 2000 – período definitivo para a inspiração da moda e da beleza ainda nos dias de hoje – quanto sobre a importância da pesquisa nessa área de trabalho em constante efervescência. Este livro servirá de inspiração às pessoas interessadas em beleza de modo geral, mas especialmente aos profissionais da área, propondo uma evolução no status do profissional até então formado como técnico. Aquele que domina essa visão mais global garante uma proposta real e consistente, cujo resultado é a harmonia na composição da criação de uma imagem de beleza. A combinação de competências como cabelo e maquiagem é vista como um todo para um visual único e contemporâneo. Além de se manter inspirado e informado sobre os temas da atualidade, o profissional deve ter essa visão integrada da beleza mesmo que escolha enfocar um só aspecto da profissão. E transformar uma habilidade, muitas vezes natural, em competência significa fundir sensibilidade com capacidade técnica. -
Orgulho e Preconceito - Jane Austen
R$79,90Jane Austen explorou como poucos a expressão de nossos vícios e virtudes no ambiente doméstico, expondo em cada gesto, olhar e palavra a alma de seus personagens. Seu olhar aguçado sobre a índole humana aliado a uma percepção crua e irônica dos costumes de sua época atinge o auge em Orgulho e Preconceito, uma história de amor repleta de desencontros e desentendimentos como só as histórias humanas são capazes. Por meio de Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy – incontestavelmente, o casal mais afiado da história da literatura - somos conduzidos à sociedade inglesa da virada do século XIX, cujos orgulhos e preconceitos das mais diversas naturezas ecoam ainda em nosso presente. Sobre a autora: JANE AUSTEN (1775-1817) foi uma escritora inglesa consagrada pelos romances marcadamente irônicos e incisivos sobre a cidade rural da Inglaterra entre o final do século XVIII e início do século XIX. Além do clássico Orgulho e Preconceito, sua obra ainda inclui títulos de renome mundial como Razão e Sensibilidade, Emma e Persuasão. Curiosidades sobre obra e autora: • Jane Austen tentou publicar Orgulho e Preconceito pela primeira vez em 1797, aos 21 anos. No entanto, o livro só chegaria nas mãos dos leitores em 1813; • A autora tinha um carinho especial por Orgulho e Preconceito, e costumava se referir à obra como sua “criança querida”. Jane também nutria enorme apreço pela protagonista Elizabeth Bennet, a quem considerava “a mais encantadora criatura que já surgiu em uma obra impressa”; • Como muitos personagens em Orgulho e Preconceito, Jane Austen sofreu na própria pele o preconceito de classe. Apaixonada por um jovem da alta sociedade, foi impedida de casar-se pela família do rapaz; • Orgulho e Preconceito não foi a primeira opção de título da obra, que originalmente se chamava Primeiras Impressões; • Atualmente, há mais de cem adaptações de Orgulho e Preconceito, incluindo o famoso O Diário de Bridget Jones. -
Ainda Estou Aqui - o livro que deu origem ao filme
R$79,90Trinta e cinco anos depois de Feliz ano velho, Marcelo Rubens Paiva traça uma história dramática da luta de sua família pela verdade. Eunice Paiva é uma mulher de muitas vidas. Casada com o deputado Rubens Paiva, esteve ao seu lado quando foi cassado e exilado, em 1964. Mãe de cinco filhos, passou a criá-los sozinha quando, em 1971, o marido foi preso por agentes da ditadura, a seguir torturado e morto. Em meio à dor, ela se reinventou. Voltou a estudar, tornou-se advogada, defensora dos direitos indígenas. Nunca chorou na frente das câmeras. Ao falar de Eunice, e de sua última luta, desta vez contra o Alzheimer, Marcelo Rubens Paiva fala também da memória, da infância e do filho. E mergulha num momento obscuro da história recente brasileira para contar — e tentar entender — o que de fato ocorreu com Rubens Paiva, seu pai, naquele janeiro de 1971.