Literatura
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Churchill: Uma vida - Volume 2
R$75,00Como foi a vida de um dos políticos mais emblemáticos da história moderna? Escrito pelo biógrafo oficial de Churchill, o historiador mundialmente consagrado Martin Gilbert, este livro é a mais completa biografia já escrita sobre um dos estadistas mais importantes de todos os tempos um homem de inteligência sublime e personalidade explosiva que esteve no centro de acontecimentos fundamentais do século XX. Elaborado a partir de anos de pesquisa meticulosa e documentação exclusiva, e repleto de material apenas recentemente descoberto, Churchill uma vida é o casamento perfeito entre a dureza dos fatos da vida pública e os detalhes íntimos de um homem que exerceu papel preponderante para a divisão do mundo como o conhecemos hoje. -
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Os supridores
R$77,90Com este seu primeiro romance, José Falero já se apresenta como um dos nomes mais relevantes da nova literatura brasileira. Ao criar um narrador culto e perspicaz — que contrasta com o dialeto a um só tempo urbano e filosófico da periferia —, o autor mostra seu talento incomum, fazendo uma verdadeira arqueologia da pobreza. Falero nos leva direto ao supermercado Fênix, na região central de Porto Alegre. É ali que trabalham Pedro e Marques, dupla que aos poucos veste a carapuça de um Dom Quixote e de um Sancho Pança amotinados. Moradores de "vila" (a favela no Sul), eles invertem o jogo mesmo que as consequências sejam graves. "Preciso dar um jeito de experimentar as coisa que faz a existência valer a pena, e não vai ser trabalhando que eu vou conseguir isso." Os dois conhecem pessoas que traficam na periferia onde moram, por isso insistem em se manter na legalidade. Mas, diante de uma "seca" de maconha devido ao desinteresse dos traficantes em comercializá-la, e já cansados da exploração do trabalho, os dois amigos decidem entrar para o tráfico. É a única opção para melhorar de vida. E também uma recusa à desumanização do trabalho assalariado. Uma recusa a todo o processo de exploração. -
Escritos da casa morta
R$79,00Em 1849, Dostoiévski, então com 28 anos, foi preso e condenado à morte por sua participação no Círculo de Pietrachévski, um grupo de intelectuais críticos ao regime tsarista. Instantes antes do fuzilamento, sua pena foi comutada para quatro anos de trabalhos forçados no presídio de Omsk, seguidos de mais quatro anos servindo como soldado raso em Semipalátinsk. -
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Além do carnaval
R$79,00Obra pioneira, Além do carnaval examina a realidade social e cultural da homossexualidade masculina no Brasil ao longo do século XX. James Green questiona a visão estereotipada de que a expressão desinibida e licenciosa do comportamento homossexual durante o carnaval comprova a asserção de que a sociedade brasileira tolera a homossexualidade e a bissexualidade na vida cotidiana. Sustentado por ampla pesquisa e sólida erudição, esta obra traz uma contribuição inestimável a uma área negligenciada da história social brasileira. -
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Páscoa Vieira diante da inquisição
R$79,00uma escrava entre angola, Brasil e Portugal no século XVII No dia 20 de agosto de 1700, em Salvador, na Bahia, "a negra Páscoa, hoje forra, que foi cativa de Francisco Alvares Távora", nascida em Angola, é presa pela Inquisição. Em seguida, é levada para Lisboa, em mais uma travessia forçada do Atlântico para ser submetida aos interrogatórios implacáveis do tribunal do Santo Oficio. A acusação: crime de bigamia. Casou-se no Brasil, sendo que seu primeiro marido ainda estava vivo em Angola. É o que concluíra a minuciosa investigação, iniciada sete anos antes, percorrendo três continentes. A partir de uma pesquisa histórica baseada no processo inquisitorial de Páscoa Vieira, conservado há trezentos anos nos arquivos eclesiásticos de Portugal, e em uma série de outras fontes de época, o livro oferece um impressionante panorama das sociedades escravistas do Atlântico sul – do Brasil e de Angola –, revelando o incisivo papel da Igreja nesses contextos. Com vasto conhecimento sobre o Brasil colonial, a historiadora francesa Charlotte de Castelnau-L’Estoile narra, antes de mais nada, o destino de uma africana que enfrentou, com valentia, as violências impostas pela escravidão. Nesse caminho, o que se destaca é a voz de Páscoa Vieira, que mesmo presa nos porões inquisitoriais, submetida ao medo e a repetidas sessões de interrogatório nunca se dobrou frente aos juízes da Inquisição. É, portanto, uma trajetória de força e resistência que descobrimos neste livro. -
O Brasil não Cabe no Quintal de Ninguém
R$79,00O economista Paulo Nogueira Batista Jr. narra os bastidores de sua experiência no FMI e nos BRICS em textos sobre nacionalismo, economia, cultura, política e nosso complexo de vira-lata Finalista do Prêmio Jabuti 2020 na categoria Ciências Sociais, O Brasil não cabe no quintal de ninguém, de Paulo Nogueira Batista Jr., ganha nova edição ampliada, revista e atualizada. O livro traz o relato dos bastidores da passagem de um economista brasileiro por duas instituições internacionais, o FMI e o banco de desenvolvimento criado pelos BRICS – o grupo de países emergentes. Com estilo leve, em que alterna humor e emoção, ironia e análise, ele narra embates entre países e dentro do governo brasileiro em temas como crises econômicas e a organização do sistema financeiro global, abordando ainda o nosso conhecido complexo de vira-lata. Esta edição traz novas revelações dos bastidores das crises, negociações e conflitos em Washington, Brasília e Xangai, além de análises sobre a política externa e a política econômica do governo Bolsonaro, o realinhamento entre Brasil e Estados Unidos e a geopolítica internacional no contexto da pandemia da Covid-19. Nas palavras do autor, o que une essa grande variedade de assuntos é o Brasil e “uma certa tendência a acreditar que nosso país tem um valor muito especial – ainda que nós, brasileiros, nem sempre estejamos à sua altura”. O nacionalismo é um elemento sempre presente na obra. Após discutir suas ambivalências e armadilhas, Paulo Nogueira Batista Jr. argumenta que o brasileiro costuma perder de vista a dimensão e o potencial do Brasil – país capaz, como poucos, de atuar com autonomia e desenvoltura no plano internacional. Foi o que o autor vivenciou durante a maior parte do tempo em que trabalhou em Washington, época em que o Brasil era reconhecido, segundo ele, como polo dinâmico e independente num mundo cada vez mais multipolar. E foi o que perdemos, ressalta o autor, desde a crise política e econômica do final do governo Dilma Rousseff e, mais ainda, com os governos de Michel Temer e agora de Jair Bolsonaro. São textos que olham para o futuro, na esperança, fundada na experiência, de que o Brasil possa encontrar o caminho do desenvolvimento – com justiça social, democracia, independência – e de que, nas palavras do autor, “a nossa voz se fará ouvir de novo em todos os cantos do mundo, e mais forte, em defesa de valores humanos que o brasileiro, talvez como ninguém, tem condições de vivenciar e transmitir: a doçura, a versatilidade, a criatividade, a imaginação, a alegria de viver”. -
Louis Vuitton: uma saga
R$79,90A aventura de uma das marcas mais prestigiosas do planeta Em 1821, em uma pequena aldeia da região francesa do Jura, nasce Louis Vuitton. Aos catorze anos, apaixonado pelo trabalho com madeira, mas maltratado pela madrasta, com pouquíssimo dinheiro no bolso e sem saber ler nem escrever, o adolescente decide tentar a vida em Paris. Viajando a pé por dois anos, o jovem Louis sofre todo tipo de privação até chegar à capital francesa, onde começa a fascinante saga da marca de artigos de luxo mais célebre do planeta. Nesta narrativa irretocável, acompanhamos o desenvolvimento do nome Louis Vuitton contra o pano de fundo histórico da França e da Europa: a monarquia constitucional de Luís Felipe, a ascensão e a queda de Napoleão III, a guerra Franco-Prussiana, a Comuna de Paris, o nascimento da República, as duas guerras mundiais. O que vemos é uma palpitante história de inovação, que parte da transformação de costumes e valores ocasionada pelos avanços tecnológicos e pela Revolução Industrial, chegando até o século XXI. Os primórdios da indústria de luxo tal qual a conhecemos remonta ao período anterior à eletricidade e anterior à revolução das ferrovias e dos barcos a vapor. Na primeira metade do século XIX, quando começa a nossa história, os deslocamentos são difíceis e custosos. O cavalo ainda é o principal meio de transporte, e viagens em caleches, tílburis e variações estão disponíveis sobretudo para a burguesia – que se fortalece como classe e, portanto, aspira cada vez mais por conforto e símbolos de status. A França do início do século XIX é o epicentro do poder, da moda e do bom gosto, e a profissão de coffretier-layetier-emballeur é responsável pela fabricação de baús, cofres e embalagens – tudo o que os burgueses em ascensão precisam para explorar distâncias cada vez maiores e levar consigo seus valiosos pertences por estradas esburacadas e condições de viagens pouco propícias. É neste contexto que Louis Vuitton começa a trajetória da marca mais cobiçada e imitada de todos os tempos. Cria sua clientela fiel à custa de muito trabalho e rigor com a qualidade de seus produtos. Inventa malas que não são curvadas – e que portanto podem ser empilhadas –, malas-leitos para os viajantes desbravadores que começam a se aventurar além do Velho Mundo, baús variados e muito mais. É sucedido por seu filho e netos Georges, Gaston e Patrick, sob comando dos quais a grife atravessará várias guerras e transformações, até o século XXI, em que os produtos Louis Vuitton fazem parte da holding de luxo LVMH, o maior conglomerado de moda do mundo. O minucioso trabalho da jornalista Stéphanie Bonvicini, elegantemente alimentado com referências da literatura de viagem, das artes e dos costumes da época, refaz o itinerário de uma família e de uma marca excepcional, além de acompanhar o surgimento de nomes que mudaram para sempre a maneira dos homens e das mulheres estarem no mundo, como as agências de viagem Thomas Cook, os vagões de alto conforto Pullman, lojas de departamentos como Harrods e Le Printemps, marcas de joias como Cartier e Van Cleef & Arpels. Um relato fascinante sobre a constituição da sociedade ocidental. Os Editores